Contra o arrocho e desrespeito: é Luta! Ano começa quente e vai esquentar ainda mais!

No ano passado tivemos uma mostra das reais intenções do prefeito Lauro Michels na sua relação com o funcionalismo público de Diadema. Mostrando total incoerência com a sua atuação enquanto vereador na Câmara Municipal durante a greve da categoria em 2011, quando discursava contra o arrocho e dizia que o reajuste da inflação “era pouco”, em 2017 o prefeito impôs aos /as servidores/as arrocho salarial inédito na Prefeitura de Diadema desde 2005, mesmo depois de ter dito em sessão da Câmara Municipal, no inicio do ano, que “a inflação estava garantida”.

Como se não bastasse, tentou enviar para a votação na Câmara, projeto que altera a Lei Orgânica do Município e abre caminho para promover a retirada de direitos e demais mudanças que pretende fazer no nosso Estatuto, colocando ‘em jogo’ direitos como a Quarta-Parte, Biênio, Falta Abonada e Licença Prêmio, dentre outros.

Fomos às ruas e mostramos todo vigor e disposição de luta do funcionalismo publico de Diadema quando realizamos, no dia 26 de outubro de 2017,  a maior paralisação geral em protesto contra a ameaça de retirada de direitos históricos da categoria e decidimos  que ao menor sinal de que o projeto de retirada de direitos será votado na Câmara, entraremos efetivamente em greve.

Se em 2017, a resistência da nossa categoria, organizada pelo nosso sindicato, freou a sanha do prefeito Lauro Michels em reduzir os direitos do Estatuto dos Funcionários Públicos, o impasse permanece neste ano que se inicia e novas ofensivas contra os/as servidores/as estão em curso.
Nós já sabemos que as ações do Governo Municipal fazem parte do plano mais geral do golpe que esta em curso no país desde Brasília, com a retirada de direitos da “Reforma Trabalhista”, ameaças a previdência publica, congelamento dos gastos sociais e entrega das riquezas nacionais e do patrimônio publico aos grandes grupos econômicos.

Por isso nossa mobilização e nossa luta são fundamentais para impedir  a aprovação da reforma da previdência, a retirada de direitos com a destruição do nosso Estatuto e o arrocho salarial. Estaremos atentos as orientações  e encaminhamentos das manifestações  contra a Reforma da Previdência,  apontados pela CUT e demais Centrais,  inclusive com a possibilidade de realização de Greve Geral, já que o governo ilegítimo de Michel Temer  insiste em colocar em votação essa reforma no dia 19 de fevereiro.

Dia 22 de fevereiro realizaremos nossa Assembleia e debateremos, além da Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial 2018, as estratégias de mobilização da nossa categoria para o próximo período.

Sua participação é muito importante! Só com muita disposição para a mobilização é que defenderemos nossos direitos em Diadema e no Brasil! Vamos à Luta! Junt@s somos mais fortes!