A vida dos servidores/as públicos municipais de Diadema não está nada fácil: trabalhadores e trabalhadoras veem os preços subirem no mercado, na farmácia, no posto de gasolina, no convênio médico e em outras despesas do dia a dia e nada de reajuste nos salários! A inflação vem corroendo os salários desde o ano passado e a Prefeitura segue insistindo em não apresentar proposta de reposição salarial.
Embora nos dados oficiais do Tribunal de Contas a despesa com pessoal apurada tenha sido de 51,22% (abaixo do Limite Prudencial de 51,30%), os representantes da Administração Municipal insistem que este percentual está em 52,54%, conforme índice apresentado na Audiência Publica de Finanças.
Diante desse impasse, nova reunião está marcada entre a Direção do Sindicato e os Representantes da Prefeitura para o dia 22 de julho, quando, segundo oficio enviado pela PMD, uma avaliação dos dados da Receita e Despesa com Pessoal nos últimos anos, considerando o fechamento do semestre, possibilitará novas projeções para a proposta de reajuste salarial.
Na Assembleia realizada dia 27 de junho, no Sindicato, foi aprovada a proposta formalizada pela Prefeitura, após a Reunião de Negociação realizada com representantes do Governo e da Direção do Sindicato, de antecipação da 1ª parcela do décimo terceiro para pagamento em 28 de Junho e dos reajustes de 3,94% nos benefícios vale refeição e vale alimentação e de 10% no subsídio do Convênio Médico a partir de julho, porém os/as servidores/as deixaram bem claro que não vão aceitar arrocho salarial e decidiram intensificar a mobilização da categoria nos setores de trabalho.
No dia 09 de Agosto tem nova Assembleia marcada. Agora é intensificar a luta e arrancar uma proposta de reajuste salarial do governo municipal.
Só a luta é o caminho para a garantia dos nossos direitos!
NOSSA HISTÓRIA É A PROVA:
SÓ A LUTA BARRA O ARROCHO SALARIAL E RETIRADA DE DIREITOS!
Desde 2005, o funcionalismo de Diadema não acumulou perdas em relação à inflação e não permitiu a retirada de direitos graças a nossa luta coletiva.
Nada caiu do céu, pois independentemente da cor partidária do prefeito em exercício sempre fomos à luta quando nossos direitos foram ameaçados. Foi assim nas greves de 2007, 2011 e 2015 e nas inúmeras paralisações e mobilizações esses anos todos. E não será diferente agora. Se não formos à luta, todas as nossas conquistas estarão ameaçadas em curto tempo. A hora é agora!