De 1 a 7 de setembro, milhares de urnas estarão espalhadas pelo país para coletar votos da população: é o plebiscito popular pela reforma política. Somente no ABCD, mais de 200 lugares terão urnas. Na cédula de votação, apenas uma pergunta: “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?”

Sete razões para responder com um “SIM” a essa questão:

1. As manifestações de junho de 2013 evidenciaram a necessidade de mudarmos a política brasileira urgentemente! Milhares de cartazes e gritos na rua diziam: Não me representa! Isso demonstra a descrença da população nos representantes e nas instituições políticas do nosso país.
2. Hoje, o seu voto não é o que decide as eleições e sim o poder econômico que, através do financiamento empresarial de campanhas milionárias, dá a palavra final e mantém seu controle na eleição dos representantes nas câmaras federal, estaduais e municipais, principalmente. Constatamos isso pois ao olharmos uma atual ‘fotografia’ do atual Congresso Nacional, o número de deputados e senadores ligados aos grandes empresários (da agricultura, da indústria, da construção civil, da educação, da saúde etc) é três vezes maior do que dos ligados aos trabalhadores (que são maioria na nossa sociedade)
3. Por outro lado, percebemos nessa mesma ‘fotografia’ que o número de representantes de mulheres, jovens, LGTB,  da população negra, indígena nos parlamentos não corresponde ao tamanho destas populações em nossa sociedade. Em outras palavras, estes setores estão sub-representados no Congresso Nacional e a maioria das reivindicações destes não é atendida neste espaço.
4. Inspirados no ditado ‘quem paga a banda escolhe a música!’, constatamos claramente que a grande maioria do congresso nacional não quer mudar as regras da política! Pelo contrário, quer deixar tudo como está, mantendo seus privilégios, que não são poucos.
5. Para conquistarmos as reivindicações que foram as ruas em 2013 (melhoras no transporte, na saúde, educação, moradia, na mídia, no campo, entre outras) é preciso que o povo se mobilize para mudar as ‘regras do jogo’ da política. As regras que aí estão só servem aos grandes empresários que emperram todos os avanços. Só é possível mudar as regras alterando a constituição federal.
6. Precisamos de uma constituinte exclusiva, na qual se possa eleger representantes que tenham exclusivamente a tarefa de elaborar as mudanças desejadas pela grande maioria da população brasileira. Transformar os atuais parlamentares em constituinte (como aconteceu em 1988) não vai mudar nada!
7. Realizar uma constituinte exclusiva significa aprofundar a democracia em nosso país. Permite que possamos debater amplamente e decidir as regras de participação e representação. Permite combater o privilégio do poder econômico nas eleições e na sociedade, bem como a sub-representação da maioria dos brasileiros. É aperfeiçoar os mecanismos de democracia direta (plebiscitos, referendos e leis de iniciativa popular). Permite combatermos um sistema que privilegia pessoas e avançarmos para um sistema político que privilegie propostas concretas para enfrentar os problemas do país.

Participe do Plebiscito Popular: procure uma urna perto de você e vote!

O Sindema faz parte da organização do Comitê Diadema e estará presente em diversos locais de trabalho e espaços públicos com urnas itinerantes. Haverá também uma urna fixa na Sede do Sindema.  Veja onde você pode votar:

UBSs Paineiras, Eldorado, Canhema, ABC, Maria Tereza, Nações, Reid, São José, Nova Conquista, Piraporinha, Nogueira, Promissão, Casa Grande, Ruyce, Inamar, Paulínia, Serraria, Conceição, Che Guevara, Centro

Hospital Municipal, Quarteirão da Saúde, SAMU,

Central de Atendimento, Obras, Transporte, Máquinas Pesadas

Espaço Napoleão, Praça Castelo Branco e Feira Noturna (5ª feira)