Sexta-Feira, 29 de Marco de 2024
Trabalhadores/as farão jornada de lutas pela saúde pública em Diadema

Primeiro Ato será em 14 de novembro contra o fechamento do atendimento no período noturno no  Pronto Socorro Eldorado

Contra o desmonte da saúde pública em Diadema, trabalhadores/as, conselheiros/as municipais, população e o movimento sindical farão diversos atos públicos nas próximas semanas. O calendário de lutas foi definido durante plenária que ocorreu em 7 de novembro na sede do Sindema. A primeira manifestação será em 14 de novembro, às 17 horas, em frente à UBS Eldorado, cujo fechamento do Pronto Atendimento no período noturno está marcado para a mesma data. “O Pronto Socorro continua necessário para a população carente que vive no bairro”, afirmou uma servidora dessa unidade durante a plenária. “Quem não tem três reais para pegar o ônibus acaba ficando sem atendimento.”

Desmonte da saúde
Durante a plenária, vários/as funcionários/as de outros serviços da saúde também manifestaram o descontentamento com o que está ocorrendo em Diadema.

Uma das marcas do governo Lauro Michels tornou-se o fechamento dos serviços na saúde. De 2013 para cá, a UTI pediátrica do Hospital Municipal deixou de funcionar, o horário de atendimento nas UBSs foi reduzido e as unidades de Pronto Atendimento 24 horas não estão mais abertas à noite. Com isso, os/as moradores/as precisam se deslocar até o Pronto Socorro Central e Hospital Municipal  e, com frequência, aguardar várias horas para serem atendidos/as.

Também as péssimas condições de trabalho, a falta de materiais, medicamentos e equipamentos adequados são fatores que tem contribuído para o adoecimento dos profissionais da saúde. Além das baixas por doenças, mais de uma centena de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde saíram da rede pública de Diadema nos últimos 23 meses devido à má gestão e autoritarismo do Secretário Municipal de Saúde, José Augusto, com a anuência do prefeito. Como a política desse governo é não repor trabalhadores/as exonerados, aqueles que continuam nas unidades de saúde ficam sobrecarregados, sofrendo pressão tanto da população como de suas chefias.

Há problemas nas relações de trabalho, descumprimento do acordo do banco de horas e o total desrespeito à representação dos/as trabalhadores/as, quer seja na CIPA ou no Conselho Municipal da Saúde. Sem contar a falta de diálogo com a entidade que representa os/as servidores/as públicos, o Sindema.

Vamos nos mobilizar e agir com firmeza contra o sucateamento da saúde em Diadema!
Exigimos qualidade dos serviços de saúde prestados a população e respeito aos profissionais da saúde !


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