PREFEITURA DESCONTA DIA DA PARALISAÇÃO GERAL (23/3)
Em 2016 o funcionalismo público de Diadema fez uma campanha salarial vitoriosa.
.Frente à garra e disposição de luta da nossa categoria, a Prefeitura se viu obrigada a apresentar uma proposta de contempla o reajuste da inflação acumulada no período 2014-2016.
É devido à nossa luta que já no final de abril nossos salários serão reajustados em 4,25%. Em junho (2,46%), setembro (2,46%) e dezembro (4,98%) teremos novas parcelas de reajuste, totalizando 14,89% de reajuste este ano.
Esta conquista coletiva foi fruto da luta de inúmeras lutadoras e lutadores que não se intimidaram com as ameaças do prefeito e participaram dos vários momentos de mobilização, especialmente da paralisação geral realizada no dia 23/3, com ampla participação e repercussão em toda cidade.
Foi com a intenção mesquinha de “punir” estas lutadoras e lutadores que a Prefeitura se negou até o fim a permitir que o dia da paralisação fosse reposto, deixando de atender ao interesse público da prestação do serviço, ao contrario do quereivindicou o Sindema reiteradas vezes na mesa de negociação.
Devido à intransigência da Prefeitura o dia 23/3 será considerado como “falta justificada” para aqueles que participaram da paralisação. Por reivindicação do SIndema, o dia descontado não acarretará prejuízo para quaisquer gratificações (abono regência, gratificação PSF, GEA e GQTM – Gratificação por Qualificação do Trabalho Médico, Licença Prêmio e Férias).
Lamentamos e repudiamos esta postura autoritária e intransigente da Prefeitura, que não leva em conta o interesse público, a justiça e o direito de livre organização sindical.
Se a intenção era punir, podem estar certos de que o exemplo da luta não será esquecido e cada vez mais o funcionalismo público de Diadema estará unido em defesa dos interesses da nossa categoria e da convicção da importância do nosso trabalho para a prestação de um serviço público de qualidade.
Parabéns a quem ousa lutar, pois é a luta que constrói o caminho das vitórias!
Direção do Sindema, abril de 2016
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