Sexta-Feira, 29 de Marco de 2024
Assédio Moral: um grave ataque aos/às trabalhadores/as

Como se não bastasse a falta de estrutura para o trabalho na Prefeitura de Diadema, existem muitos locais onde as relações de trabalho, entre as chefias e os/as funcionários/as, estão cada vez mais deterioradas, prevalecendo a falta de respeito e o autoritarismo.
Não é por mera coincidência que, justamente nos setores onde as relações de trabalho estão estremecidas, cresce o numero de servidores/as afastados em licença médica por stress e depressão, alem de ocorrer um visível aumento nos casos de exonerações.
O assédio moral é crime e vem se tornando cada vez mais frequente dentro da Prefeitura de Diadema por parte da chefia. A exposição ao assédio moral traz uma série de consequências negativas à saúde e ao bem estar do/a trabalhador/a.


Como identificar
Assédio moral é a exposição de trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras durante a jornada de trabalho e no exercício de sua função.
O assédio moral da chefia contra seus subordinados é uma forma de degradação do trabalho, inclusive com consequências negativas para a saúde do trabalhador.
Ele leva à desestabilização emocional o que, em um primeiro momento, pode resultar em medo, raiva e ansiedade. Em casos mais graves, pode evoluir para depressão, síndrome do pânico, ou até mesmo levar o/a trabalhador/a ao suicídio.

Atenção para as estratégias utilizadas muitas vezes pelo agressor:

• Escolher a vítima e isolar do grupo.
• Impedir de se expressar e não explicar o porquê.
• Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares.
• Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários sobre suposta incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar.
• Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho.
• Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool.
• Livrar-se da vítima que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, frequentemente, por insubordinação.
• Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.


Como agir em casos de assédio moral
O/a trabalhador/a não deve calar-se diante de casos de humilhação e constrangimento.
A primeira medida que o servidor/a deve tomar é compartilhar com os colegas a situação que gera humilhação e adoecimento, porque assim o problema passa a ser de toda a coletividade. Outra medida é procurar as possibilidades de solução para modificar a realidade.
Para denunciar o assédio, a vítima deve recolher provas e deve procurar a ajuda de testemunhas do fato ou de quem já sofreu humilhações do agressor e evitar conversas com o agressor sem a presença de testemunha.
O assédio moral também é considerado acidente de trabalho e deve ser emitido o RAAT (Relatório de Atendimento de Acidente de Trabalho) ou CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), no caso de servidor/a celetista. Se o ataque persistir, procure ajuda da CIPA, DO SESMET e do SINDICATO.
Assédio moral é crime e deve ser denunciado.


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