Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
É hora de organizar a greve geral de toda a classe trabalhadora!

Em apenas três meses, o governo golpista de Temer está prometendo e promovendo a maior ofensiva contra os direitos da classe trabalhadora já vista no nosso país.

É o retrocesso dos direitos conquistados há pelo menos 80 anos, desde a CLT, passando pelas principais conquistas da Constituição de 1988 e os avanços conquistados até 2014. Tudo o que significa um mínimo de garantia de direitos econômicos, políticos e sociais está na mira dos golpistas.

Querem impor uma reforma trabalhista que permita rebaixamento dos salários, terceirização sem limites, o fim das mínimas garantias da CLT com o negociado prevalecendo sobre a Lei.

Os golpistas defendem também uma reforma da previdência com falsos argumentos e dados maquiados, trata-se de condenar esta e as futuras gerações a anos a mais de exploração e a sustentação e a ampliação dos lucrativos negócios da previdência privada. Querem inclusive acabar com os regimes próprios de previdência, como o IPRED e colocar todos no regime geral, com o valor máximo de aposentadoria limitado ao teto do INSS, abrindo terreno para os planos privados de previdência suplementar.

Os serviços públicos estão sendo atacados com uma política de ajuste fiscal sem precedentes através do PL 257 e PEC 241, que se aprovados comprometerão os investimentos públicos por pelo menos duas décadas, atingindo sem exceção todas as políticas sociais e os direitos dos trabalhadores do setor público.

Esta política impede reajustes salariais, as progressões e benefícios de planos de carreira ficarão limitados ao que é estabelecido aos servidores federais, fim das contratações e concursos públicos, elevação das alíquotas de contribuição previdenciária dos servidores dos regimes próprios de 14% para 28

Para atingir seus objetivos centrais, os golpistas precisam criar um ambiente ultraconservador, de criminalização do movimento popular e sindical e aprovação de propostas totalitárias como a tal “Escola sem Partido”, que é um ataque aos professores e a educação crítica e popular.

A CUT, as categorias e os sindicatos estão realizando assembleias e plenárias para debater com os trabalhadores e as trabalhadoras a gravidade da situação e a necessidade de construção da greve geral.

Agora no segundo semestre há campanhas salariais de categorias importantes tais como petroleiros, metalúrgicos, químicos, bancários, correios e diversas estatais. A perspectiva da CUT é a unificação destas campanhas para avançar na construção da greve geral, na conscientização e na mobilização de milhares de trabalhadores, mostrando que estão em perigo real e imediato os direitos econômicos, políticos e sociais.

Uma crescente mobilização da classe trabalhadora e a greve geral são os pontos chave para deter o maior assalto e retrocesso dos direitos duramente conquistados em décadas de lutas.

A unidade da maioria da classe trabalhadora e das centrais sindicais na defesa dos direitos ameaçados é fator decisivo para derrotar os objetivos do governo golpista.

É preciso construir a unidade em torno da defesa de direitos e com base numa pauta concreta de exigências e reivindicações. Conscientizar, organizar e mobilizar a classe trabalhadora e marcar a melhor data para a greve geral.

A direção do Sindema, consciente da ameaça aos direitos da categoria e da destruição do serviço público debaterá nas bases, nos locais de trabalho e em assembleia a necessidade de estarmos juntos nesta luta, rumo à greve geral.

Só quem luta constrói o caminho da vitória!


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