A falta de condições adequadas de trabalho e o autoritarismo da gestão da saúde fizeram com que muitos profissionais deixassem a prefeitura de Diadema. Dessa forma, Hospital, Pronto Socorro, CAPS e as equipes do Programa de Saúde da Família estão desfalcadas.

As equipes do PSF devem funcionar com, no mínimo, um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário de saúde.

Porém, por conta da ausência de profissionais, muitas equipes acabam atendendo um número maior de habitantes que o preconizado pelo SUS e, muitas vezes, os profissionais de uma equipe acabam dando apoio para outras duas equipes. Ou seja, não há sequer as condições mínimas de atendimento digno à população.

No Hospital e equipamentos 24 horas, a sobrecarga de trabalho e o ambiente tenso atingem a saúde dos/as trabalhadores/ as. Faltam profissionais, faltam materiais básicos para o atendimento da população, como medicamentos para curativos, lençóis e cobertores para pacientes internados. Na farmácia, falta anticoncepcionais, vitaminas para bebês e remédios para hipertensos, diabéticos e até para a realização de inalações, entre outros. A revolta dos pacientes recai principalmente nos funcionários que também são vítimas da má gestão.

Os profissionais da saúde fazem sua parte enfrentando as dificuldades e as precárias condições de trabalho com o compromisso de assegurar o melhor atendimento possível à população de Diadema.

Os/as trabalhadores/as da Saúde e a população não podem ser penalizados pela má gestão da Prefeitura de Diadema. Nossa luta é por melhores condições de trabalho e para oferecer um atendimento de qualidade na Saúde que é direito da população!