Os servidores municipais de Diadema decidiram engrossar a greve geral que está sendo convocada pelas Centrais Sindicais para o dia 11 de novembro, Dia Nacional de Greve.

A decisão foi tomada no dia 26 de outubro, após assembleia da categoria ter avaliado os riscos promovidos pelas medidas que vem sendo anunciadas pelo governo golpista como a PEC 241 (agora no Senado chama-se PEC 55), conhecida como “PEC da Maldade" ou "PEC do fim do mundo", que congela os investimentos públicos por 20 anos, a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.

Até a paralisação, os municipais de Diadema têm a missão de contribuir com a mobilização de outros trabalhadores e a população.

Oito centrais sindicais brasileiras – a Central Única dos Trabalhadoras (CUT), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Conlutas, a Força Sindical, a Intersindical, a Nova Central e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), preparam uma greve geral para o dia 11 de novembro. A paralisação de diversas categorias é planejada como parte de uma escalada da mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras contra medidas que vem sendo anunciadas e defendidas pelo governo não eleito de Michel Temer (PMDB).

As principais pautas levantadas pelas centrais são a crítica da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 – já aprovada na Câmara dos Deputados e que agora tramita no Senado como PEC 55 e as discussões em torno da reforma trabalhista e da Previdência.

Categoria vai às ruas para conscientizar toda população

Alem de aprovar a adesão ao Dia Nacional de Greve – 11 de novembro, a  assembleia definiu algumas estratégias para mobilizar os servidores municipais e a população para a greve geral. Entre elas estão a realização de panfletagens e dialogo com a população sobre as ameaças que pairam sobre a classe trabalhadora, alem da realização de reuniões com os/as servidores/as nos locais de trabalho, campanha de esclarecimentos nas redes sociais e reuniões com o comando de mobilização.