Quinta-Feira, 28 de Marco de 2024
Municipais de Diadema se solidarizam com profissionais da Prefeitura de São Paulo

A direção do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema esteve presente nesta quarta-feira (10) no ato/ assembleia das servidoras e servidores públicos da capital paulista que, em greve, lutavam contra o confisco da aposentadoria e demais ataques do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O presidente Ritchie Soares, sua vice, Estela Baptista, além dos diretores Renilva, Gonzaga e João Evangelista foram levar todo apoio das e dos servidores de Diadema à luta das trabalhadoras e trabalhadores da capital para derrotar o PLO n° 07/21, conhecido como SampaPrev 2.

Eram mais de 60 mil pessoas na porta da Câmara de Vereadores de São Paulo para dizer não ao SampaPrev 2, mas infelizmente, o projeto acabou aprovado por 37 votos a favor e 18 contra em uma manobra do presidente da Casa, vereador Milton Leite.

O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo explicou, em nota, o que aconteceu na noite desta quarta. “O presidente da Câmara, Milton Leite, colocou em votação o PLO nº 07/21 às 23h30 e conseguiu 36 votos e 18 contra. Por 1 voto não foi aprovado. Mas imediatamente convocaram nova sessão extraordinária antes das 23h59 e conseguiram os votos mínimos a favor (37 no total) e 18 contra. Uma manobra para atacar a Previdência dos servidores”.

De acordo com os municipais de SP, “este PLO nº 07 é um absurdo”. “O Tribunal de Contas do Município apresentou relatório a pedido da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal e os técnicos do TCM colocaram os inúmeros problemas no PLO”.

Ainda segundo os municipais de SP, “o presidente da Câmara, vereador Milton Leite, ameaçou abrir sindicância contra o técnico por conta do parecer. Mais uma demonstração da truculência para aprovar esse ataque a nossas aposentadorias”.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal divulgou nota de solidariedade a todas e todos servidores municipais de São Paulo e denunciou ação truculenta da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que reprimiu a manifestação desta quarta.

“Nós que fazemos parte da Confetam repudiamos a desastrosa ação policial contra os manifestantes que estavam no exercício de cidadania em um Estado Democrático de Direito. Somos contra o Sampaprev 2, que é uma total falta de respeito aos servidores de São Paulo. Estamos com vocês na luta!”, diz um trecho do documento.

O SampaPrev 2 visa adequar o regime de previdência do município de São Paulo à reforma da Previdência Social apresentada pelo golpista Michel Temer e agora, com o governo Bolsonaro. Com ela, o salário das aposentadas e aposentados vai diminuir. Por exemplo: a servidora ou servidor aposentado que recebe R$ 3 mil passará a ter um desconto de R$ 266,00.

Atualmente, homens com 60 anos e 35 de contribuição e mulheres com 57 anos e 30 de contribuição podem se aposentar. Com a aprovação do SampaPrev 2, a idade mínima será de 55 anos para 62, para as mulheres e de 60 para 65 anos aos homens.

O projeto também altera o cálculo para o valor das aposentadorias, cria fundos de capitalização, aumenta o confisco dos salários e diminui de 70% para 50% a pensão por morte com acréscimo de 10% para dependentes.

*Com informações do Sindsep-SP, Confetam e Câmara de São Paulo


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